quinta-feira, 2 de setembro de 2010

PT palaciano achincalha a honra dos servidores da Receita Federal


A violação do sigilo fiscal da empresária Verônica Allende Serra, filha do presidenciável tucano José Serra, e de alguns integrantes do PSDB continua rendendo dividendos negativos à campanha da petista Dilma Rousseff, que nega qualquer envolvimento no caso. A candidata palaciana afirma que foi por iniciativa dela e do próprio PT que a Polícia Federal passou a investigar o crime, mas essa prática é conhecida nos subterrâneos da esquerda.

O PSDB e a coligação que tem José Serra na dianteira requereram ao Tribunal Superior Eleitoral a cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff, assunto que deve pautar as discussões eleitorais nos próximos dias, mas a decisão certamente não será tomada antes de 3 de outubro, quando acontecem as eleições gerais.

Há dias, o corredor da Receita Federal afirmou que existia no órgão um comércio ilegal e criminoso de dados sigilosos, mas o discurso mudou rapidamente. Com o desdobramento do caso, os envolvidos no crime “atiraram aos leões” uma servidora da Receita, para, em seguida, entrar em cena o contabilista Antônio Carlos Atella Ferreira, que em entrevista disse ser eleitor de José Serra e que tem nojo do PT.

Para escapar de mais um escândalo, o governo do presidente Lula da Silva tenta empurrar a responsabilidade para terceiros, prática que ganhou espaço nos últimos sete anos e meio. Depois de arruinar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, como forma de entregá-la à iniciativa privada, o PT palaciano intenta achincalhar com a Receita Federal, apenas para encobrir os crimes cometidos pelos “aloprados”, que agora abundam na campanha de Dilma Rousseff.

Se o Partido dos Trabalhadores insiste em ser uma matilha, não cabe ao presidente Lula a prerrogativa de enxovalhar a honra dos servidores da Receita Federal do Brasil, que tem agido dentro da legalidade desde a sua criação.




Ucho.Info

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