terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mensaleiro se juntando ao governo de Agnelo


Tem personagem do mensalão do PT na equipe de transição do governo Agnelo Queiroz.

Carlos Honorato

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pesquisa dá empate técnico no DF


VIRADA – Instituto Parlamento, que previu segundo turno, aponta diferença de apenas 5% entre candidatos


É cada vez menor a diferença que separa a candidata do PSC, Weslian Roriz, do petista Agnelo Queiroz, segundo levantamento feito pelo Instituto Parlamento Pesquisa de Opinião e Mercado, publicado na edição desta terça-feira (19) pelo jornal “Tribuna do Brasil”. Conforme a pesquisa, a vantagem de Agnelo agora é de apenas 5,1%, o que configura empate técnico entre os dois candidatos. Dona Weslian subiu para 42,4% enquanto o petista caiu para 47,5%, segundo o Instituto Parlamento.

A pesquisa foi realizada nos dias 14 e 15 de outubro, quando foram consultados 1.600 eleitores em todas as cidades do Distrito Federal. O número de indecisos chegou a 5,94% dos entrevistados, e os votos brancos e nulos somaram 4,19%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) sob número de protocolo 37886-2010.

O instituto também abordou na pesquisa outros temas, como aborto e religião. Segundo o levantamento, 89,97% dos entrevistados declaram ser contra o aborto, enquanto 7,46% apoiaram liberalização do aborto no Brasil, conforme defende o estatuto do PT, partido de Agnelo. Dos eleitores consultados, 3,57% não quiseram opinar ou não souberam responder.

Com relação a assuntos religiosos, 96,06% dos eleitores afirmaram acreditar em Deus, enquanto 2,25% disseram que são ateus. O número de pessoas que não souberam responder chegou a 0,25% dos entrevistados, e o número de pessoas que deixaram de expressar opinião somou 1,44%, segundo a pesquisa.

O instituto também quis saber em quem os eleitores de Marina Silva (PV) e de José Serra (PSDB) pretendem votar no segundo turno no DF. Entre os eleitores de Marina, 15,56% declararam que agora vão votar em Weslian Roriz e 18,56% disseram que votarão no petista. Dos eleitores de Serra, 13,13% disseram apoiar a candidata do PSC ao Palácio do Buriti, e 7,63% manifestaram apoio ao candidato do PT.

A maioria dos institutos de pesquisa errou ao prever que os petistas Agnelo e Dilma Rousseff venceriam no primeiro. No DF, o Instituto Parlamento acertou ao divulgar pesquisa prevendo que D. Weslian e Serra estariam no segundo turno.

D. Weslian desconcerta petista no debate


CORRUPÇÃO – Nervoso, candidato do PT não responde denúncia de que desviou dinheiro do Ministério do Esporte

A candidata a governadora Weslian Roriz (PSC 20), no debate promovido quinta-feira (28) pela TV Globo, além de apresentar e defender propostas para resolver os problemas do Distrito Federal, deixou o adversário Agnelo Queiroz (PT) nervoso e incomodado ao abordar dois temas: as denúncias do envolvimento dele num esquema de corrupção no Ministério do Esporte quando ele era ministro e a aliança que o petista fez com o PDMB.

O próprio Agnelo puxou o tema das denúncias, quie foram veiculadas nos programas eleitorais de Dona Weslian, ao perguntar se ela conhecia os denunciantes. “Doutor Agnelo, quero ser franca com o senhor. As verdades são ditas, não ficam escondidas de ninguém. Se aconteceu e mostrou é porque existe. Ninguém vai pra TV contar o que não existe”, respondeu Dona Weslian, sem se aprofundar nas denúncias exibidas por duas testemunhas que garantem que Agnelo comandou o esquema que desviou dinheiro do Ministério do Esporte.
Na tréplica, Agnelo, visivelmente inconfortável com o assunto, reagiu tentando desqualificar as testemunhas e as acusações. Em momento algum, porém, o candidato petista, que se diz “ficha limpa”, procurou esclarecer as denúncias de que recebeu pelo menos R$ 256 mil diretamente dos integrantes do esquema, conforme depoimento deles colhido pela Polícia Civil do DF.

Mesmo sem ter experiência em debates políticos ( foi o segundo que ela participou em um mês de campanha), Dona Weslian desconcertou Agnelo ao questioná-lo sobre a aliança que ele fez para disputar as eleições, lembrando que a chapa dele reúne até deputados envolvidos no esquema de corrupção do Governo Arruda. Agnelo se defendeu dizendo que essa ampla aliança, que reuniu inimigos históricos e políticos que respondem até por pedofilia, era para “o bem de Brasília”. Nos blocos em que os temas era questões pontuais, como transporte e saúde, Dona Weslian, dizendo-se uma “mulher pequena, mas forte”, defendeu as propostas que vem apresentando em seus programas eleitorais. Sobre desemprego, afirmou: “Aqueles necessitados de emprego terão seu emprego garantido. Se eu for eleita, todo trabalhador vai ter seu emprego”, garantiu, acrescentando que também cuidará da capacitação das pessoas para o trabalho e instituirá a Bolsa-Auxílio para os desempregados.

Com relação à saúde, Dona Weslian lembrou que no governo de seu marido, Joaquim Roriz, foram construídos diversos hospitais e que ela construirá a Cidade da Saúde. A candidata ressaltou que quem vai cuidar da pasta será o seu vice, o médico Jofran Frejat, que até hoje ainda é reconhecido como o melhor secretário de Saúde que o DF já teve. “Vou fazer com que a saúde do DF volte a ser do primeiro mundo, que nem no governo do meu marido”, afirmou.

Quando o tema apresentado foi transporte, Dona Weslian voltou a lembrar das realizações feitas no Governo Roriz. "Meu marido construiu o metrô, meu marido fez muita coisa boa nesse governo. Fique seguro que eu sei como é que as pessoas andam na cidade”, afirmou. Ela anunciou que pretende expandir o metrô para a Asa Norte, chegando também a Sobradinho e Planaltina. Além de criar novas linhas, ela destacou que promoverá a integração do metrô com ônibus , microônibus e vans regularizadas.

Dona Weslian aproveitou o debate para defender as declarações do Papa Bento XVI de que os bispos do Brasil têm “o grave dever de emitir um juízo moral também em matérias políticas” e criticou o aborto. "Eu quero dizer para vocês que essa é prioridade do governo, somos contra o aborto e a favor da vida. O papa Bento XVI pediu para nós falarmos com o eleitor". Em seguida, reafirmou sua “fé em Deus” de que fará um bom governo.

Descontraída, ao final ela apontou a coincidência das cores da Globo com as de sua campanha: “a cidade está toda azul, azul como está aqui também” . Depois, como tem feito desde que se lançou candidata, pediu votos para o candidato à presidência José Serra (PSDB), desta vez parodiando o slogam do candidato tucano: “Nós somos do bem, só queremos trazer a feliciade para vocês”.

Manifesto Roriz "Carta ao povo do Distrito Federal"


Caiu a ficha. Desceu o pano. Após o último ato do teatro de absurdos protagonizado pelo julgamento desta semana, o Supremo Tribunal Federal, usou de dois pesos e duas medidas ao avaliar a situação dos candidatos em relação à chamada lei da “ficha limpa”.

Tratar situações iguais de forma desigual, “é o supra-sumo da iniqüidade”, já advertia há milênios, os antigos pensadores do Direito. Por isso, o axioma tornou-se cláusula pétrea do sistema jurídico do mundo civilizado.

A um parlamentar que renunciou no andamento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito lhe é garantido o direito de concorrer e a outros que renunciaram, com uma representação na Comissão de Ética, não o é.


Onde está a Justiça?


Como bem se expressou o ministro do STF, Gilmar Mendes, essa lei foi editada para atingir a minha candidatura ao Governo do Distrito Federal. Repito suas palavras proferidas na mais alta Corte do País: “No caso do DF é evidente. O que se tinha em mente era atingir um dado candidato em nome de uma suposta higidez moral. Essa lei tem nome, sobrenome e filiação ao PT”

O Brasil de hoje está diferente. O coordenador de campanha de Dilma, deputado José Eduardo Cardozo, é o autor da emenda que incluiu a letra “k”, que trata de renúncia, a pedido do PT do DF, temeroso de minha vitória certa nas urnas.

O poder do Governo e do PT é tão avassalador que já não reconhece limites, e a própria divisão e independência dos Poderes é apenas utopia. Os fatos comprovam isso!

Candidato a Governador do Distrito Federal, com ampla e consolidada margem de frente sobre o meu competidor, em todas as pesquisas, tive o registro barrado no Tribunal Regional Eleitoral, sem nenhuma justificativa, a não ser os interesses do PT e do Governo; já que nunca fui condenado por nenhum tribunal e nem sofri processo por quebra do decoro parlamentar, mesmo quando enojado com as infâmias, renunciei ao mandato de Senador.

Recorri ao Tribunal Superior Eleitoral, mas em vão. Entretanto, estava certo de que no Supremo Tribunal Federal encontraria amparo contra a nefanda campanha de mentiras, calúnias, perseguições e injustiças que venho sofrendo há muitos anos.

Para meu desapontamento, o empate de cinco a cinco, naquela Corte, não me deixou alternativa senão desistir de uma eleição vitoriosa e certa.

Agora, o Supremo decidiu que a Lei da Ficha Limpa vale para alguns e para outros, não. Assim, estão salvos os interesses do PT e do Governo.

Nada mais real e verdadeiro. Nada mais preciso e contundente. Criaram um artigo na lei que tinha como propósito impedir a minha candidatura e a reeleição certa para o Governo do Distrito Federal.

Estou desapontado e muito triste, mas não cabisbaixo e nem vencido. Recorro, agora, a mais alta de todas as cortes, a do Voto Popular, rogando ao povo que eleja governadora, minha amada esposa Weslian Roriz, que me substitui e assim, além de me lavar a alma diante de tantas injustiças e arbitrariedades. Vamos resgatar o Distrito Federal do caos e restaurar a dignidade da administração com os olhos no futuro, para alcançar progresso, paz e justiça social.



Joaquim Roriz

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Advogados querem impugnação do registro do candidato Ongnelo


Os advogados do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) devem tentar impugnar o registro de candidatura de Agnelo Queiroz (PT). De acordo com o advogado Eládio Carneiro, será interposta nas próximas horas uma medida judicial com base em depoimentos da Operação Shaolin. “Não ficou dito que o candidato ficha limpa tem que ser puro e cândido? Então, dentro dessa premissa, como que um sujeito com testemunhas que o acusam de ser chefe de uma quadrilha de distribuição de dinheiro pode concorrer?”, questiona o advogado.

Segundo Eládio, os advogados estão juntando todas as provas para tentar cassar o registro do petista. Eles esperam conseguir uma cópia do processo federal da Operação Shaolin, em que Agnelo teria sido indiciado.

Ainda de acordo com Eládio Carneiro, não há como dizer se a medida judicial será entregue nesta quarta (27) ou na quinta-feira (28). “Apenas posso garantir que serão nas próximas horas”, garante.

No programa eleitoral de Weslian Roriz (PSC) veiculado nesta terça-feira (26), uma nova testemunha apareceu acusando Agnelo Queiroz de desviar dinheiro. Geraldo Nascimento de Andrade, motorista de Miguel Santos Souza, uma das pessoas investigadas na Operação Shaolin, acusou o petista de ser o chefe de um esquema de desvio de dinheiro de ONGs no programa Segundo Tempo.

Geraldo afirmou em depoimento à Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (DECO) no dia 3 de abril de 2010, ter visto Agnelo receber R$ 250 mil e citou nomes de ONGs que seriam falsas durante o programa na TV. “Miguel (Souza), Agnelo e João Dias escolhiam as Ongs para esquema do Ministério do Esporte”, disse Geraldo.

A coligação de Agnelo rebateu as acusações na TV e disse que as denúncias foram inventadas por estelionatários e notícias distorcidas. Citou as condenações de Joaquim Roriz e lembrou que o ex-governador renunciou para fugir da cassação.


Operação Shaolin


A Operação Shaolin, da Polícia Civil do Distrito Federal, foi deflagrada para investigar supostos desvios de dinheiro público que deveria ir a uma organização ligada ao PCdoB, ex-partido de Agnelo. O caso foi batizado como uma referência ao maior mestre do Kung Fu, uma das atividades ensinadas pela entidade sob suspeita.



Correio Braziliense

Agnelo Arruda já tem um novo apelido dado carinhosamente pelo companheiros


Após denúncias, Agnelo já é chamado por alguns companheiros de “Ongnelo”. Tá explicado!

Filippelli anda preocupado com a possibilidade (real) de o vídeo em que aparece Agnelo com Durval possa aparecer nas próximas horas. É de se preocupar mesmo…

Com o já denominado ‘vídeo da omissão’, a situação poderá ficar insustentável para o candidato importado do PCdoB.

E olha que o deputado federal Geraldo Magela (PT) bem que avisou que Agnelo era problema. Até quando o PT usará parte da imprensa para atenuar as denúncias que envolvem o candidato petista ao GDF? Vai tentar abafar até quando? Continuará desqualificando quem denuncia esquemas de corrupção?

O eleitor precisa saber em quem está votando. Afinal, ficha limpa hoje poderá ser ficha suja em poucas semanas, não é mesmo?! Depende muito da conclusão das investigações.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

"FORTES EMOÇÕES" Aguardem, mais denúncias contra Agnelo estão por vir..


O inferno astral do candidato Agnelo Queiroz (PT) não acabou. Dois fatos o surpreenderão nos próximos dias. Fortes emoções já fizeram com que algumas conhecidas figuras da cidade adquirissem passagens para aproveitar o feriadão e assistir bem de longe o que vem pela frente.

Gente que antes colocava a mão no fogo na campanha petista, receia agora se queimar. Haja Gadernal… E olha que Geraldo Magela bem que avisou, mas Chico Vigilante não quis lhe dar ouvidos.

Vigilante preferiu ouvir os pedidos de Lula e acatou a ’ importação’ do companheiro comunista Agnelo Queiroz, que durante muitos anos militou no PCdoB.

Dentro do PT nacional, a situação é semelhante. Dilma Rousseff perderá a eleição por excesso de confiança, falta de experiência e mais denúncias no final de semana.

Não importa o cenário: o PT tem cada aloprado… e quando não tem, importa.

Manobras do PT e Agnelo prejudicam servidores


Para evitar que os servidores do GDF viagem nas eleições, a bancada hoje oposicionista – PT, PMDB e outros apoiadores do candidato Agnelo Queiroz (PT) na corrida ao GDF -, esqueceram-se dos servidores do Governo do Distrito Federal em nome das manobras eleitorais.

Iria ser votado hoje o crédito para pagamento destes servidores. Mas não foi. A turma de Agnelo se articula para impedir que os funcionários do governo recebam seus salários e assim, não viagem no feriadão – que coincide com o segundo turno das eleições.

Este é o presente que os deputados distritais estão dando ao servidores pelo seu dia, comemorado no dia 28 de outubro.

Hoje, apenas ficaram na Cãmara para a votação os deputados Raimundo Ribeiro (PSDB), Wilson Lima (PR) e Aguinaldo de Jesus (PRB). Eles já articulam convocar os colegas amanhã para a votação do crédito da qual depende o pagamento dos servidores. Mas, segundo fonte da oposição na Casa, "não vai dar quórum".

Livio Di Araujo

PROMESSA DE AGNELO NÃO PODE SER CUMPRIDA


Os “becos” prometidos aos policiais e bombeiros pelo candidato do PT, Agnelo Queiroz, não poderão ser transformados em lotes habitacionais, pois o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) considerou inconstitucionais as leis complementares que desafetaram esses espaços. E o Ministério Público da União já entrou com Ação Declaratória de Inconstitucionalidade da Lei Complementar 826, de 14 de julho passado, que também tenta contornar as exigências legais para liberação dos lotes para programas habitacionais.

Agnelo havia colocado no site de sua candidatura o compromisso de “Procurar uma solução junto ao Judiciário e ao Executivo, a fim de garantir a posse dos becos destinados aos bombeiros e policiais”, texto agora alterado para “continuação do Programa Habitacional para policiais”, que, na realidade, se baseia na concessão gratuita dos “espaços intersticiais” (becos) que separam os conjuntos habitacionais de algumas cidades satélites como Ceilândia, Taguatinga e Brazlândia.

A polêmica é mais aguda no Gama, onde é maior a resistência da população à perda das áreas verdes, previstas no Plano Diretor Local para também servir de escoadouro de águas pluviais e espaços para pedestres. Impedidos por construções, os pedestres terão que dar longas caminhadas ou utilizar o transporte sobre rodas para chegar aos seus destinos, em percursos hoje facilmente percorridos a pé.

No Gama existem 861 “becos” e muitos estão sendo ocupados à revelia por policiais militares, que estão levantando muros, barracos e casas, sem qualquer documento de posse ou alvará de construção. Correm o risco de terem a área retomada e seus imóveis demolidos, como já determinam sentenças judiciais que aguardam execução.

Não têm sortido efeito as Recomendações expedidas pelo Ministério Público ao Administrador Regional do Gama, para não emitir Alvará de construção; à Agência de Fiscalização para desconstituir imediatamente toda e qualquer edificação nos becos; à Codhab para que anule toda e qualquer concessão dos lotes de becos do Gama; e ao a Cartório do 5º Ofício de registrar esses imóveis. A invasões e construções continuam.

A ocupação dos becos começou sob articulação do ex-deputado e ex-PM João de Deus, que deixou Brasília para ser prefeito em Água Fria de Goiás. A Lei Complementar nº 728 que instituiu o Plano Diretor Local da Região Administrativa do Gama, em 2006, recebeu uma emenda na Câmara Legislativa permitindo que “as passagens de pedestres existentes entre os conjuntos de lotes serão objeto de projeto urbanístico especial, sendo facultadas” várias “alternativas de ocupação”, entre elas a criação de unidades imobiliárias destinadas aos policiais civis e militares, bombeiros militares e servidores do Detran/DF.

Esse inciso foi vetado pelo governador, sob alegação de inconstitucionalidade. A Câmara derrubou o veto e manteve o enunciado. Porém, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil impetraram uma Ação Declaratória de Inconstitucionalidade (ADI), acatada pelo TJDFT, que tomou a mesma decisão em relação a outra Lei Complementar no mesmo sentido, a LC nº 780, articulada pelo Cabo Patrício e a bancada do PT, sancionada pelo governador José Roberto Arruda.

Em outra investida do mesmo grupo político, iniciativa do governador Rogério Rosso foi transformada na Lei Complementar nº 826, com o objetivo de contornar exigências impostas ao processo de mudança de destinação de áreas urbanas, entre as quais a de concordância expressa dos vizinhos afetados pela mudança, e a realização de audiências públicas com a comunidade afetada para discutir a proposta.Também essa Lei já está sendo questionada pelo Ministério Público e caminha para seguir as anteriores, ou seja, ser declarada inconstitucional pelo TJDFT.

Lula usará máquina do governo em factoide 4 navios e 6 helicópteros


Serão mobilizados quatro navios e seis helicópteros da Marinha no factóide do presidente Lula nesta quinta (28), na visita ao “campo petrolífero” de Tupi, para discursos em defesa do pré-sal e para insinuar que o candidato do PSDB, José Serra, ameaça “privatizar a Petrobras”. Por razões de segurança, como o campo de Tupi fica em alto mar, a 155 milhas da costa, haverá um navio a cada 50 milhas, e cada um deles terá um helicóptero, para eventual emergência.

DELEGADO TEM FAMA DE TORTURADOR


Delegado é acusado de tortura em Sobradinho Chefe da 35ª Delegacia de Polícia terá de se explicar à Corregedoria da Polícia Civil por supostamente bater nas mãos de empregada doméstica com cassetete para que ela confessasse participação em assalto. Laudo do IML não confirma agressão

Ary Filgueira

Publicação: 23/07/2009 08:14 Atualização: 23/07/2009 08:21

Em 26 anos de carreira na Polícia Civil, o delegado Márcio Michel Alves de Oliveira respondeu a cinco denúncias por abuso de poder e uma de tortura no exercício de sua profissão. O policial foi absolvido em todas as acusações feitas pelo Ministério Público, a maioria delas porque as vítimas desistiram de processá-lo. Mas o chefe da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II) terá novamente de se explicar por maus-tratos cometidos em sua delegacia. Dessa vez, é uma jovem quem acusa Michel de torturá-la com o uso de um cassetete para obter a confissão de um crime do qual ela afirma não ter participado. O caso foi parar na Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal. “Temos ciência dessa reclamação e ela será apurada”, limitou-se a dizer a delegada Marialda Lima.

A autora da denúncia é a empregada doméstica Tatiane Alves de Jesus, 24 anos. Universitária do segundo semestre de pedagogia, ela afirma, no histórico da acusação encaminhado à Ouvidoria da Corregedoria — ao qual o Correio teve acesso —, que as 24 horas em que passou na delegacia de Michel, em razão de um roubo na chácara onde trabalhava, foram as mais difíceis da sua vida. Em 15 de julho, Tatiane foi arrolada como vítima do assalto à propriedade situada no condomínio de classe média Morada dos Nobres, em Sobradinho. Três homens encapuzados e armados invadiram a residência por volta das 18h, trancaram-na no quarto e roubaram vários objetos, entre os quais, dois computadores.


Tatiane diz que assinou a confissão depois de sofrer maus-tratos
Segundo seu relato à Corregedoria, era 1h do dia seguinte, quinta-feira da semana passada, quando a empregada chegou à delegacia para depor. Ela afirma que a pressão para que confessasse sua suposta participação no crime começou logo na seção responsável pela investigação. “Os agentes disseram que era melhor eu contar a verdade, pois, se não, eu teria de me ver com o delegado”, afirmou. Diante da recusa dela, os mesmos policiais a levaram para a sala de Michel, que fica na sobreloja do prédio da 35ª DP em Sobradinho II. Lá, a jovem afirma que o delegado repetiu o discurso dos subordinados. Mas, novamente, Tatiane sustentou a inocência.

O delegado, então, teria, segundo ela, pegado o cassetete de madeira que estava em cima da cômoda e, com ele, desferido vários golpes nas palmas das mãos de Tatiane, que, mesmo assim, não confessou. Michel, afirmou a empregada doméstica, ameaçou passar as torturas para a sola dos pés. “Eu estava cansada de apanhar, então acabei assinando uma confissão que não é verdade”, disse Tatiane em entrevista na casa dela, no Jardim ABC, bairro da Cidade Ocidental. Após confessar a participação, Michel a liberou, mas sob uma condição: “Não vá sair contando esta história que você apanhou aqui dentro da delegacia, senão eu te mato”, teria acrescentado o policial, que tem fama de linha-dura na região. O diálogo final teria ocorrido por volta das 5h do dia 17, sexta-feira. “Eu escuto o barulho de sirene de polícia e penso: meu Deus, eles vieram me buscar”, contou a moça, em prantos.

Provas
A denúncia da empregada doméstica também foi encaminhada ao Núcleo de Controle da Atividade Policial do Ministério Público do DF pelo promotor Moacyr Rey Filho, da Promotoria de Justiça Criminal de Sobradinho. “Ela não tem passagem pela delegacia”, observou Rey, em consulta ao sistema do MP. Mesmo assim, o delegado Michel garante ter provas do envolvimento de Tatiane no crime. “Ao chegarmos ao local (do crime), encontramos o quarto onde ela estava presa com a janela aberta. Por que, então, ela não fugiu em vez de gritar para o dono?”, argumentou Michel. “Foi ela que abriu o portão da chácara para eles (os bandidos) entrarem, pois não havia como eles passarem pela segurança a não ser tendo ajuda de alguém de dentro”, completou o delegado. Ele informou ainda que Tatiane teria revelado, por conta própria, o nome de um dos autores. “Ele tem passagem por furto, roubo”, disse Michel, que não revelou a identidade do acusado.

Um dos porteiros do condomínio Moradas dos Nobres, no entanto, põe em cheque a afirmação do delegado de que Tatiane teria aberto a portão da chácara. Segundo o funcionário, que não quis se identificar, as imagens do circuito de TV da chácara roubada mostram o momento em que o trio de bandidos pula a cerca elétrica em volta da propriedade. Quanto à denúncia de tortura, Michel ironizou o fato, pois afirmou que o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) não constatou qualquer hematoma nas mãos dela. E foi enfático: “Eu posso ter gritado, batido na mesa, mas, agredi-la, nunca”, afirmou. Michel acredita que a denúncia de Tatiane tem cunho político, pois ele conta que será candidato a deputado distrital nas próximas eleições.

sábado, 23 de outubro de 2010

VEJA - Dilma e Gilberto Carvalho pediam dossiês


Gravações feitas no gabinete do ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, de conversas com altos funcionários do Ministério da Justiça, revelam o desconforto de Pedro Abramovay, que sucedeu a Tuma no cargo, com supostos pedidos do Palácio do Planalto para a confecção de dossiês.

As informações são de reportagem de capa da revista "Veja" desta semana. Numa conversa com Tuma Júnior, Abramovay teria feito a seguinte queixa:

"Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho (chefe de Gabinete da Presidência da República) pra fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados."

"Veja" informa que os registros foram "gravados legalmente e periciados", sem dar detalhes sobre quem fez as gravações nem quem teria autorizado o grampo.

Sobre a referência aos "aloprados", a reportagem explica que Abramovay trabalhava na liderança do PT no Senado e com o senador petista Aloizio Mercadante em 2006, quando petistas foram presos em um hotel de São Paulo ao tentar comprar um suposto dossiê contra José Serra.

Segundo a "Veja", na conversa com Tuma Júnior, Abramovay "sugere ter participado do episódio e se arrependido". Conta que quase teria sido preso na época e até teve de se esconder para evitar problemas. "Deu 'bolo' a história do dossiê", teria afirmado ele.

Abramovay, que era secretário de Assuntos Legislativos do Ministério, assumiu a Secretaria Nacional de Justiça em junho, depois que Tuma Júnior foi afastado do cargo em meio a denúncias de manter relacionamento com integrantes da máfia chinesa, em São Paulo. Procurado pela "Veja", ele negou o teor das fitas.

"Nunca recebi pedido algum para fazer dossiê, nunca participei de nenhum suposto grupo de inteligência da campanha da candidata Dilma Rousseff e nunca tive de me esconder - ao contrário, desde 2003 sempre exerci funções públicas", disse.

Tuma Júnior confirmou à revista os diálogos:

"O Pedro reclamou várias vezes que estava preocupado com as missões que recebia do Planalto. Ele me disse que recebia pedidos de Dilma e do Gilberto para levantar coisas contra quem atravessava o caminho do governo", replicou, acrescentando: "Há um jogo pesado de interesses escusos. Para atingir determinados alvos, lança-se mão, inclusive, de métodos ilegais de investigação. Ou você faz o que lhe é pedido sem questionar ou passa a ser perseguido. Foi o que aconteceu comigo".

Sem revelar nomes, Tuma Júnior segue: "Posso assegurar que está tudo bem documentado", diz o ex-secretário Nacional de Justiça.

Em passeata ontem em Diadema, no ABC paulista, Grande São Paulo, ao lado da candidata à Presidência Dilma Roussef (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula não comentou a reportagem da "Veja
". Lula disse não ter lido a reportagem.

- Não vi a (Veja) de hoje nem a de ontem...



O Globo

Agnelo pode renunciar à candidatura


Em reuniões realizadas desde à tarde de ontem (22), a renúncia de Agnelo Queiroz (PT) à sua candidatura ao GDF era considerada por parte da cúpula petista. Segundo fontes, o PT teme que um escândalo de proporções gigantescas derrube não só a candidatura de Agnelo ao GDF, mas atinja também a candidatura de Dilma Roussef à presidência. Com a candidatura também ameaçada por compra de votos, Agnelo pode renunciar e em seu lugar disputaria o GDF com Weslian Roriz (PSC), o candidato do Psol, Toninho Andrade, terceiro colocado na disputa.


BLOG DO AZUL

NOVO ESCÂNDALO DO DF, COM PRISÕES, CHEGA PERTO DO PT E DO PC DO B


Ainda escaldada pela crise que arrebatou o ex-governador José Roberto Arruda, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou uma operação com potencial para desarrumar ainda mais o já complicado tabuleiro político local.


A Operação Shaolin, que levou à prisão cinco pessoas, teve como alvo duas organizações não-governamentais que receberam R$ 2,9 milhões do Programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes. Até 2006, a pasta era comandada por Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo do DF.


Dirigente das duas ONGs investigadas, o policial militar João Dias Ferreira, um dos presos, foi candidato a deputado em 2006 pelo PCdoB, partido ao qual Agnelo era filiado à época.


Um dos delegados encarregados do caso, Giancarlos Zuliani, admitiu que investiga a suspeita de que o esquema tenha servido para financiar campanhas eleitorais. Ele afirmou, no entanto, que os dados referentes a essa vertente da investigação ainda estão sendo mantidos em sigilo.


A Polícia Civil nega que a operação, tenha por objetivo atingir a possível candidatura de Agnelo Queiroz.


Durante a sucessão de denúncias contra o governo do DF, a Polícia Civil foi acusada de ter agido politicamente em favor do então governador, José Roberto Arruda. Em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, delegados afirmaram ter sido pressionados a impedir investigações contra aliados de Arruda.


A Polícia Civil afirma ter descoberto fortes indícios da existência de uma rede de ONGs, quase todas com ligações partidárias, criadas para desviar dinheiro de convênios com o governo federal. Contratos de pelo menos quatro dessas entidades já foram mapeados pelos investigadores. Uma delas possui convênio também com o Ministério da Ciência e Tecnologia.


Do valor repassado pelo Ministério às ONGs, a Polícia Civil diz ter detectado o desvio de R$ 1,9 milhão. O delegado Giancarlos Zuliani disse que a investigação começou em julho de 2008, após ação de busca e apreensão numa empresa de Brasília investigada exatamente por vender notas fiscais frias a entidades não-governamentais.


Na operação foram presos ainda um assessor e um suposto “laranja” do policial João Dias, o administrador de suas ONGs e o responsável pela empresa que fornecia as notas frias incluídas na prestação de contas apresentada ao Ministério dos Esportes. Bens de João Dias, dentre eles um carro de luxo, a casa e uma das academias supostamente construídas com o dinheiro desviado, foram sequestrados por ordem judicial.


Reinaldo Azevedo

Agnelo Querioz do PT por um fio.....


Sexta-feira, 22, às 15h, a cúpula do PT estava reunida. O assunto era a testemunha-chave do processo que apura desvio de recursos do ministério dos Esportes, na gestão de Agnelo Queiroz. A testemunha esteve na quinta, 21, com o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal, para pedir garantia de vida.

A testemunha-chave, Michael da Silva, disse à Justiça que repassava recursos para Agnelo Queiroz, então ministro dos Esportes. Agnelo o procurou após denúncia na imprensa e comprou o silêncio. O pagamento era R$ 5 mil mensais no período de pelo menos três anos e uma casinha no interior de Goiás.

O processo que corre na 10ª Vara da Justiça Federal está sob segredo de Justiça. Michael da Silva garante que Agnelo Queiroz e o atual ministro dos Esportes, Orlando Silva, estão como réus. Agnelo conhece o processo, as escutas telefônicas e teme muito. Qual será o destino da política em Brasília?

A 10ª Vara Federal de Brasília fervilha. Emissários da cúpula petista monitoram o juiz Ricardo Leite, que está com uma bomba para ser deflagrada a qualquer momento. Há quem afirme que a bomba será detonada antes da eleição. Componentes: sigilos bancários, grampos telefônicos e depoimentos.



Coluna do Mino/ QuidNovi