segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Déjàvu "Agnelo, Tadeu, Arruda e Paulo Octavio"


Para quem trabalhou cobrindo política no DF desde os bastidores da última campanha eleitoral – em jornal, como repórter -, não é difícil enxergar que a chapa composta por Agnelo Queiroz (PT) e Tadeu Filippelli (PMDB) é um repeteco do que Brasília viveu nos últimos três anos com Arruda e Paulo Octávio.

Arruda queria ser governador. Agnelo quer ser governador. Ambos tinham em sua frente, um vice, na verdade, dois (estamos falando de PO e Filippelli) que também queriam ser governadores.

Arruda e Paulo Octávio faziam pose em on, se engalfinhavam em off. PO era mais competente que Arruda. Arruda era mais petulante que PO. Ganharam. Fizeram dois governos separados. PO governava de um lado. Arruda de outro. Acho que fui claro no que quis dizer, não?!

Caso Agnelo seja eleito, não tenho dúvidas de que esse estilo de governo continuará. Agnelo governará de um lado e Filippelli de outro. Cada um com seus interesses...

A grande diferença é que no caso dos Democratas, o deputado Osório Adriano sempre segurou as pontas daqueles dois. Puxava as orelhas e pronto. Parecia que eles eram apenas um, embora os interesses de PO eram empresariais e os de Arruda, bem, os de Arruda a gente viu no inquérito da Caixa de Pandora.

Num possível governo PTMDB, é impossível pensar na presença de um “Osório” da vida. Será cada um por si (literalmente) até que um dos dois resolva passar a perna no outro e levar a melhor.


Já diria Toninho do Psol, óleo e água até dividem prateleira, mas “não se misturam”.


Livio Di Araujo

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