quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Defesa de Roriz acredita em julgamento jurídico


SUPREMO – E militância permanece mobilizada para combater mentiras do PT e defender candidatura de Roriz

O acirrado debate entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a se da Lei da Ficha Limpa é ou não constitucional e se pode ou não ser aplicadas ainda nestas eleições, revelou que o Tribunal Regional Eleitoral (TER-DF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fizeram um julgamento político e não jurídico quando impugnaram a candidatura de Joaquim Roriz. A avaliação é dos advogados de defesa do candidato, que entraram com recurso para reverter no STF a decisão dos tribunais.

Como o assunto é tão polêmico, a atitude do ministro Dias Toffoli, que pediu vista e adiou a decisão para esta quinta-feira (23), é considerada pela defesa como natural num julgamento dessa magnitude. Agora, os ministros do Supremo ganharam mais um dia para avaliar a polêmica lei e decidir com serenidade para que “a justiça prevaleça”, conforme os advogados de defesa Pedro Gordilho e Eládio Carneiro .

A orientação da direção da campanha de Roriz é manter a militância mobilizada e buscando votos para o candidato em todas as cidades. A ordem é permanecer combatendo as mentiras do PT de que Roriz não é candidato. O próprio julgamento mostrou que Roriz tem o direito de permanecer na disputa e que apenas o Supremo é que pode lhe tirar esse direito.

Decisão ficou para quinta

O Supremo Tribunal Federal (STF) prosseguirá amanhã (23) o julgamento da Lei da Ficha Limpa. Hoje, após o voto do relator, ministro Ayres Brito, que se manifestou pela constitucionalidade da lei e sua aplicabilidade imediata, o ministro Dias Toffoli pediu vistas do processo. Toffoli garantiu ao presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, que concluirá seu exame até amanhã.

A leitura do voto do relator Ayres Brito tomou toda a tarde do julgamento. Antes de iniciar-se propriamente a votação, os ministros debateram não só a respeito de se considerar unicamente a aplicação do Artigo 16 da Constituição ao caso, ou também outros artigos. Outros aspectos relacionados a tempos verbais utilizadas na redação da Lei da Ficha Limpa também foram objeto de debate.

O candidato a governador Joaquim Roriz (PSC 20), que entrou com recurso no Supremo para que lhe seja garantido o direito constitucional de concorrer ao GDF, acompanhou coma família a sessão pela TV, em sua residência. Ele se manteve tranqüilo e confiante. Segundo o coordenador de comunicação da coligação “Esperança Renovada”, Paulo Fona, Roriz esperava uma decisão ainda hoje (22), mas continua otimista que o STF lhe garantirá o direito de disputar a eleição.

A coordenação da campanha orientou a militância a continuar mobilizada e seguindo a mensagem de Roriz contra as mentiras dos adversários: “Sou candidato e continuarei lutando a vitória no dia 3 de outubro.”

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