segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Roriz confia na justiça do STF




JULGAMENTO – Roriz prevê que a cidade vai azular quando o Supremo decidir que ele é candidato

Pelágio Gondim

O candidato a governador Joaquim Roriz (PSC 20) afirmou na manhã de hoje (11), em reunião com evangélicos em Santa Maria, que está plenamente confiante num julgamento rápido e num resultado favorável no Supremo Tribunal Federal (STF). Roriz recorreu ao STF para que lhe seja garantido o direito constitucional de ser candidato ao Governo do Distrito Federal, o que foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base numa lei que, pelo artigo 16 da Constituição, não poderia ser aplicada nestas eleições.


Roriz afirmou que aposta na vitória no Supremo para que os eleitores mostrem quem eles querem ver no Palácio do Buriti. “O Supremo vai julgar já e a partir do julgamento a imprensa vai calar. Aí, sim, vocês se preparem. A cidade vai azular, o céu vai ficar com cheiro de fumaça com o foguetório que vai acontecer por mais essa vitória”, prevê Roriz. “Nós vamos para a rua, vamos buscar os votos. Eu tenho impugnação, mas não tenho condenação. A minha renúncia (ao Senado) à época não era proibida, hoje é, porque votaram uma lei. Como podem me condenar por isso? Por que a imprensa não diz isso?”, questionou.


O candidato se reuniu com mais de 200 pastores na Igreja Evangélica Sara Nossa Terra, em Santa Maria, em encontro organizado pelo pastor Osea Rodrigues Leal e promovido pelo Instituto de Pesquisa, Desenvolvimento e Ação Social (Ipeas). Ao receber o apoio de mais uma corrente evangélica, Roriz garantiu que o Hospital Regional de Santa Maria vai voltar a ser administrado pelo governo, que recriará o Instituto Candango de Solidariedade (ICS) e que recontratará todos os servidores demitidos pela instituição no Governo Arruda.


Roriz, num discurso indignado, condenou os boatos propagados pelos adversários de que ele não poderia ser candidato, acusou o PT de ser um partido autoritário, comparou a candidata petista Dilma Rousseff ao ditador cubano Fidel Castro e criticou a imprensa. Roriz estava acompanhado pelo vice Jofran Frejat e pelos candidatos ao Senado, Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e Alberto Fraga (DEM).

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