
Pedro Passos foi o primeiro a ocupar a cadeira. O12º candidato mais votado em 2006 renunciou ao mandato pressionado por denúncias de suposto desvio de dinheiro de obras envolvendo a construtora Gautama. Desde então, a cadeira 12 da CLDF virou sinônimo de mau agouro.
A suplente Eurides Brito assumiu por dois anos e nove meses e chegou a ser líder do governo José Roberto Arruda. Caiu com o flagrante do dinheiro na bolsa, na Operação Caixa de Pandora. Sobrou para o segundo suplente, Roberto Lucena, mas por apenas duas semanas. Ele também foi cassado por infidelidade partidária. O quarto a assumir foi Wigão, que mal sentou na cadeira, na última quarta-feira (08), e vai ter que se levantar.
Depois de tudo isso, alguém mais quer essa vaga? Roberto Lucena resolveu lutar por ela. Ele recorreu da cassação e conseguiu retomar o mandato. Uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral suspendeu os efeitos da perda de mandato e Lucena deve voltar à Câmara na segunda-feira (12). O que ninguém sabe é até quando.
“Não é que é maldita, o problema é que não chegou a pessoa certa para sentar nela”, opina o porteiro José Zito Cândido. “É falta de vergonha da cara. Se eles tivessem mais respeito, a cadeira ia ser boa”, afirma a dona de casa Rosana Cláudia da Cruz.
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