sexta-feira, 16 de julho de 2010

Eles só pensam em se reeleger no DF


Mesmo investigados, ex-distritais podem ganhar tempo, caso sejam eleitos

A maior crise de Brasília derrubou políticos que agora querem voltar ao poder pelas urnas. Três eram secretários. Roberto Giffoni, ex-corregedor-geral, receberia dinheiro de empresários para que o GDF pagasse as dívidas dessas empresas. José Luiz Valente, da Educação, teve o gabinete vasculhado pela polícia por suspeita de receber propina de uma empresa de informática.


Também há suplente de distrital que vai tentar se fixar no cargo: Berinaldo Pontes e Pedro do Ovo, suspeitos de receber dinheiro para votar a favor do então governador José Roberto Arruda. A mesma suspeita recai sobre quatro deputados que respondem a processo por quebra de decoro e tentam a reeleição: Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), Benício Tavares (PMDB) e Rôney Nemer (PMDB).


Três investigados viram o sonho da reeleição ir por água abaixo: o deputado Rogério Ulysses e o ex-distrital Leonardo Prudente perderam a legenda. Eurides Brito foi cassada, mas um ex-distrital envolvido no escândalo não se intimidou - tanto que aposta numa vaga na Câmara Federal. É Júnior Brunelli, que foi flagrado recebendo dinheiro de Durval Barbosa e ainda participou da “oração da propina”.


Mas a candidatura corre o risco de não vingar porque o registro no TRE não teve a concordância do partido. Se escapar da impugnação por esse motivo, pode ser afastado porque renunciou ao mandato para fugir da cassação, o que contraria a Lei da Ficha Limpa.



Tribuna do Brasil

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