domingo, 11 de julho de 2010

Venço PT e traidores no 1º turno, diz Roriz


Embora esteja sob intenso tiroteio do Ministério Público, de setores da Justiça e de adversários políticos que tentam afastá-lo da vida pública há pelo menos 15 anos, o ex-governador Joaquim Roriz deposita total confiança nas chances de emplacar o quinto mandato no Governo do Distrito Federal, que vai disputar pelo PSC.

E mesmo diante da real possibilidade de a Justiça acolher os pedidos de impugnação e suspender o registro da candidatura, Roriz retira do passado a determinação para encarar o futuro. “Na minha primeira eleição aqui, o Supremo decidiu que eu seria candidato quando faltavam 32 dias para o eleitor ir às urnas. Eu conheço esse filme profundamente. Estou preparadíssimo”, disse. As informações sãop do jornal Correio Braziliense.


Com 50 anos de carreira política, o goiano de Luziânia desconhece o sabor da derrota em todas as eleições que disputou. Provoca o concorrente direto Agnelo Queiroz. “Ele acha que basta colocar um jaleco para resolver a questão da saúde.” E desafia aqueles que não acreditam na sua vitória. “Se a eleição fosse hoje, ganharia no primeiro turno”, avisa, confiante no eleitorado que o ajudou a permanecer no poder durante 14 anos.Na entrevista, Roriz orgulha-se de ser populista aos 73 anos, não se arrepende de ter distribuído lotes e inchado Brasília, desdenha de quem acredita que esteja seriamente doente: “Estou muito bem e posso disputar outras eleições”. Fala sobre os planos para governar o Distrito Federal e em “pensar grandes coisas”, como a cidade da saúde, um novo aeroporto, uma cidade de estacionamentos subterrâneos.


Roriz só troca o entusiasmo pela mágoa quando se refere a ex-colaboradores próximos, cotados até para sucedê-lo em outras épocas. Apesar de cristão, diz não perdoar os traidores. Julga ter sido enganado por Tadeu Filippelli e José Roberto Arruda. Garante que não pode errar mais. E chama Durval Barbosa — outro que se criou sob a sua sombra — de corajoso por denunciar o esquema que envergonha brasilienses, alvo de chacota em todo o país. As palavras de Roriz são duras. Considera Arruda um malfeitor e manda um recado aos recém-enlaçados Agnelo-Filippelli: “Aquele que me traiu vai trair outro.”


Notibras

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