quarta-feira, 7 de julho de 2010

Para esclarecer " Fábula do PTB no DF "



O senador Gim Argello (PTB) se saiu muito bem das articulações para as eleições. Escondeu até o último segundo do segundo tempo da prorrogação de que lado estaria, sendo que a partida já estava decidida desde a escalação.

Amigo da candidata do Planalto à presidência, Dilma Rousseff, prometeu apoio a ela e não recuou da proposta.

Mas como resolver a situação “Chapas do DF”? Para estar com Dilma, precisaria estar com o PT, de Agnelo. Para estar com Roriz, teria de estar também com José Serra... O PT-DF não aceitava Gim no palanque – embora tenham aceitado o PMDB e Tadeu Filippelli, e abraçado Augusto Carvalho (PPS), responsável pela pior gestão da Saúde no DF – o que pode quebrar o discurso de Agnelo – e abriu os braços para o PDT – de Cristovam, ex-petista, ex-participante do governo Arruda – assim como o PSB de Rollemberg.

Nesse “samba de crioulo doido”, Gim conseguiu ir “velado” para a coligação petista, mas liberou seus deputados para apoiarem quem quisessem. E eles estão bem livres. Muitos já confidenciaram que não farão campanha para Agnelo.

Como o Planalto está pouco se lixando para o DF, os planos de José Dirceu são mesmo focados na eleição de Dilma, tudo bem. Farão vista grossa. Não importa pedir voto para Joaquim Roriz, se Dilma for a primeira da lista, a “colinha” está valendo.

E assim fechou a história do PTB no DF.



Livio Di Araujo

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