
Foi dada a largada! No dia 3 de outubro vamos escolher o presidente e o vice; dois senadores; o governador e o vice; 24 deputados distritais e oito deputados federais.
“Eu pretendo pesquisar a fundo a vida de todos os candidatos nos quais pretendo votar. Desde o presidente ao deputado distrital”, garante a economista Rosa Maria Rodrigues. “É importante que o candidato tenha uma ficha lima porque o cara que é desonesto não deve cuidar da vida da população”, defende o servidor público Joaquim dos Santos.
Muita gente que procura emprego vai até a Agência do Trabalhador preencher uma ficha. O patrão que oferece a vaga vai analisar essas informações para decidir se dá ou não o emprego para o candidato.
Numa eleição, os candidatos é que estão pedindo emprego e o eleitor é o patrão. Mas nesse caso, o contrato é de, no mínimo, quatro anos. E, depois de escolher, não dá para demitir.
Uma fonte importante de pesquisa é a página do Tribunal de Justiça do DF na internet. Basta clicar em “Processuais”, do lado esquerdo, no campo de consultas. Na página seguinte, é preciso ir em "Segunda instância".
Depois, é preencher o nome completo do candidato. No tipo de pesquisa, escolha "Nome das partes" e, em seguida, clique em "Pesquisar". Você terá acesso ao histórico de processos e condenações do seu candidato ou saberá que a ficha dele é limpa.
“É uma grande oportunidade do eleitor se inteirar melhor e se informar. É também uma grande oportunidade de nós limparmos isso, de não termos mais fichas sujas no Congresso ou ocupando cargo de governador, de deputado distrital ou estadual”, ressalta o representante do Conselho Nacional Transparência Brasil, David Fleischer.
A ONG Transparência Brasil tem uma ferramenta de pesquisa que qualquer eleitor pode pegar emprestada – clique aqui para acessar. Com ela é possível saber se o candidato tem ficha suja ou não e o que ele fez ou deixou de fazer durante o último mandato - um currículo minucioso.
Apesar das ferramentas disponíveis, alguns eleitores não escondem o desinteresse pela política. “Política é uma coisa que não tenho interesse. Nunca procurei saber, não adianta”, fala uma mulher.
Mas o outro lado também existe. É o caso da aposentada Cleide Carvalho, que não quer que os escândalos se repitam no DF. “Agora, mais que nunca, a gente precisa pesquisar e se informar. Isso por conta dos escândalos que aconteceram no GDF que envergonharam todo o Brasil”, fala.
DFTV
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