
O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), almoçou hoje com representantes de faculdades particulares, após ser surpreendido com a notícia de que o governo acumula, desde o início do ano, dívida de R$ 16 milhões com as instituições que abrigam quase cinco mil alunos do Bolsa Universitária. Para resolver o problema, o governo propôs o pagamento da dívida após análise jurídica.
Ao fim da reunião, ficou acertado que o governo reconhece a dívida e os casos de cada uma das IES serão estudados até a próxima semana para resolver como os débitos serão pagos.
O programa foi suspenso após as denúncias contra o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), ainda no fim de 2009. Agora as faculdades querem receber e algumas chegaram a suspender a rematrícula dos alunos beneficiados. Para os estudantes, há uma boa notícia. Eles poderão retornar as atividades normais assim que começar o semestre letivo. Mas para 2011, o futuro é incerto.
O pró-reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB), Ricardo Spíndola, afirmou que as 700 vagas cedidas pela instituição estão mantidas e que o pagamento das dívidas será estudado caso a caso, para que elas sejam abatidas em dívidas das instituições com o DF ou mesmo em forma de benefícios.
Ele acredita que a palavra do governador será cumprida, mesmo sabendo dos riscos, mas garante que o semestre dos alunos matriculados está garantido. O pró-reitor não soube falar sobre o futuro da bolsa para o primeiro semestre de 2011, quando o governo muda. Spíndola afirma que o problema está na descontinuidade do poder no GDF e que isso causa a instabilidade.
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