sábado, 14 de agosto de 2010

Ter 30% de candidaturas femininas é problema para alguns partidos


A participação de candidatas na política é cada vez mais incentivada. Com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quarta-feira, cada partido ou coligação será obrigado a cumprir a determinação da Lei Eleitoral (Lei 9.504/97) de preencher, com mulheres, no mínimo 30% das candidaturas às Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas. Aqui no DF, poucos são os partidos que não cumprem a exigência fixada por lei.

Márcio Machado, presidente do PSDB-DF, ressalta que a chapa do partido não tem esse problema. Ele ainda salienta que segue à risca a lei desde que ela foi publicada. "Temos esses requisitos". Para o cargo de deputado federal, o partido tem 50% de candidatas e 50% candidatos.

Entretanto, para deputado distrital, são 32 homens e oito mulheres. O percentual deles é de 80%, contra 20% delas, o que ainda não está dentro da lei. Se somados todos os números, são 34 homens e 10 mulheres, o que dá 44 candidatos, sendo 77,2% do sexo masculino e 22,7% do feminino.

No entendimento de Valério Neves, presidente do PSC-DF, todos devem cumprir a lei. "É uma lei antiga, tem mais de dez anos, e sempre cumprimos o determinado", diz. Foram registradas as candidaturas de 97 postulantes, 67 homens, com um percentual de 69%, e 30 mulheres, o que dá 30,9%.

Para deputado federal o PSC-DF registrou 66,6% (16) do sexo masculino e 33,3% (8) do feminino. Para distrital foram 51 vagas preenchidas por homens, o que dá 69,8%, e 22 por mulheres, com 30,1%. "Estamos enquadrados na lei desde a inscrição da chapa", completa.



Jornal de Brasilia

Um comentário:

  1. Sou policial militar e gostaria de saber quais são a propostas governador para a corporação.

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