
No quarto bloco do debate, Roriz aceitou a tese levantada pelo entrevistador André Giusti de que poderia ter começado no seu governo o esquema do “mensalão do DEM” denunciado pela Operação Caixa de Pandora, que derrubou o então governador José Roberto Arruda. “Mas eu não conhecia essas práticas”, defendeu-se. “Confiei em um secretário que virou governador, mas a máscara caiu. Eu puniria com rigor se tomasse conhecimento”.
Provocado por Agnelo, Roriz afirmou que estava tendo a coragem de dizer aos eleitores que reconhecia que ex-subordinados estavam envolvidosno esquema denunciado. Mas que não temia que suas declarações, ao contrário do que Agnelo quis provocar, venham a lhe tirar votos. “Eu vou ganhar é mais votos”, refutou Roriz.
Durante os ataques, Roriz ainda encontrou brechas para apresentar suas propostas. Para enfrentar os problemas da saúde pública, por exemplo, anunciou que criará a Cidade da Saúde, atraindo para Brasília clínicas e hospitais especializados tratamento de doenças de alta complexidade. Anunciou ainda que implantará o Programa Bolsa Remédio, para fornecer gratuitamente medicamentos à população; e que criará uma universidade pública para formar profissionais em saúde.
Ao final do debate, Roriz lamentou que seus adversários tenham usado o tempo na televisão para fazer ataques em vez de discutir propostas. Apesar dos ataques, gostou do debate. “Foi uma oportunidade para mostrar que sou candidato, que tenho compromisso e experiência para voltar a governar Brasília”, avaliou. Roriz deixou o prédio da TV Bandeirantes nos braços dos militantes que, do lado de fora, acompanharam todo o debate.
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