quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Roriz vai resgatar direitos dos servidores‏


ENTREVISTA – Roriz diz na Globo que primeiro ato de governo será conhecer a dívida e recuperar direitos dos trabalhadores do GDF

O candidato a governador Joaquim Roriz (PSC 20), em entrevista nesta quarta-feira (18) ao jornal DF TV 2ª edição da TV Globo, anunciou que o primeiro ato de seu futuro governo será conhecer a dívida do GDF e resgatar direitos revogados dos servidores públicos no atual e no último governo. “Vou saber qual a dívida do governo, o que foi que aconteceu que os servidores públicos perderam vantagens conquistadas ao longo tempo”, anunciou Roriz em resposta ao jornalista Antônio Machado, “âncora” do programa, que lhe perguntou qual seria seu o primeiro ato no governo.

Em cinco minutos, Roriz respondeu a 12 perguntas sobre os seguintes temas: o julgamento do registro da candidatura dele pelos tribunais eleitorais; Operação Caixa de Pandora; ética; a volta das vans ao sistema de transporte público; invasões de terras públicas e primeiro ato de governo. Angelo Queiroz (PT), que na terça-feira também foi entrevistado pelo mesmo “âncora”, só teve que responder a cinco perguntas, das quais três sobre suas propostas para saúde, segurança e primeiro ato de governo.

Eis os principais momentos da entrevista de Roriz à TV Globo.

A candidatura

A entrevista foi aberta com uma pergunta sobre uma questão hipotética: se Roriz já teria um nome para substituí-lo caso sua candidatura não seja aprovada pelos tribunais superiores. Roriz respondeu: “Esse seria o plano B que nós sequer imaginamos porque eu tenho absoluta segurança que os tribunais superiores não vão retroagir para prejudicar. Como diz a Constituição, não há nenhuma lei que possa retroagir para prejudicar. Temos juristas afirmando e reafirmando que isso aí (a aplicação da Lei da Ficha Limpa nestas eleições) é totalmente inconstitucional.

Caixa de Pandora

Perguntado se sabia do esquema de corrupção revelado pela Operação Caixa de Pandora, Roriz negou: “Não sabia, claro que não sabia!”. Ao aceitar a tese de que o esquema teria começado no seu governo, ele declarou que nada sabia e que, se soubesse, teria reagido. “Eu não tomei conhecimento, eu nunca soube. Se eu tivesse conhecimento imediatamente agiria como é meu sistema e minha forma de atuação”.

Sobre se colocar Durval Barbosa na sua equipe de governo não teria sido um escolha errada, Roriz respondeu: “Claro que posso ter escolhido nomes errados. Não é só o Durval , tem outros. Vários desses que estão envolvidos no Pandora foram escolhidos, por mim, no meu governo, mas eu não tenho culpa disso (do envolvimento dos ex-assessores). Se eu soubesse, eu teria tomado as providências”. Roriz justificou que nomeou esses ex-auxiliares com base no currículo, uma vez que não conhecia a origem deles. Roriz garantiu que nenhum dos denunciados fará parte do seu futuro governo.

Falsas condenações

Roriz também negou que tenha sido condenado pelo Tribunal de Justiça do DF, conforme erroneamente afirmou o âncora da TV Globo. “Eu não tenho conhecimento disso”, reagiu Roriz. “Condenação não, denúncia”, corrigiu. “Se eu tivesse condenação do colegiado, aí sim eu estaria inelegível. Mas eu não tenho enhuma condenação”.

Transporte Público

Questionado se as vans voltariam às ruas, Roriz afirmou que vai resolver o problema do transporte público. Disse que as vans podem voltar, mas que serão mais fiscalizadas e disciplinadas, passando a ser utilizadas como veículos alimentadores de passageiros para as linhas convencionais de ônibus e do metrô.

Invasões

Roriz também descartou a possibilidade de retornarem as invasões de terras públicas, “como dizem seus adversários”. “Nenhuma hipótese, nenhuma hipótese haverá invasões”, garantiu, mas ressaltando que “é dever do governante dar soluções para os invasores”.

Servidores

Ao final da entrevista, Roriz falou qual será seu primeiro ato de governo:

“Vou saber qual é a dívida do governo. O que foi que aconteceu que os servidores públicos perderam vantagens conquistadas ao longo do tempo. Por que isto? Eu tenho que dar a todos os direitos que foram retirados”.

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