A votação sobre a cassação – ou não – da deputada pandorista Eurides Brito (PMDB), que ocorre na tarde desta terça-feira (22), tem dividido opiniões. Para alguns, a decisão da Justiça de que o voto seja secreto pode favorecer a parlamentar afastada. Ou, para outros, será o tiro de misericórdia contra a deputada filmada recebendo maços e maços de dinheiro.
Fato é que o dia de hoje faz paródia com o episódio do ex-senador Luiz Estevão, que teve o mandato cassado por ter o nome envolvido no escândalo da construção do TRT paulista. Na época, como a sessão também era secreta, a ex-senadora Heloísa Helena (PSol), personalidade de oposição xiita ao governo, teve o posicionamento questionado, quando ventilou-se que a alagoana teria votado contra a cassação do ex-senador "direitista".
Até mesmo um esquema para violar o painel de votação foi criado, o que rendeu a renúncia de dois dos grandes articuladores no Congresso Nacional naquele período: os ex-senadores Antônio Carlos Magalhães (DEM), ex-presidende do Senado e já falecido, além de José Roberto Arruda, então líder do governo FHC no Senado.
Para o caso Eurides Brito, que nas devidas proporções tem atraído olhares curiosos e até mesmo justiceiros da população, o desfecho pode ser o mesmo. Ainda mais com a coligação do PT-PMDB, firmada no último sábado. O que não vai faltar é disse-me-disse acerca da votação dos parlamentares, principalmente se a deputada for absolvida em plenário. Por isso, o blog se antecipa e deixa uma pequena contribuição aos parlamentares.
Tudo bem que a votação seja secreta, mas nada impede que cada distrital, na hora do voto, fotografe a decisão que a sua consciência tomar: se vai cassar a peemedebista ou se irá livrá-la do pesadelo de deixar a Câmara Legislativa pela porta dos fundos. Ou seja: registrar pelo celular o próprio voto. Será uma das únicas maneiras de o parlamentar prestar contas ao eleitor sobre a postura que tomou após o maior escândalo de corrupção que o Brasil já viu. E sem chance de ter o nome colocado sob suspeição.
Fato é que o dia de hoje faz paródia com o episódio do ex-senador Luiz Estevão, que teve o mandato cassado por ter o nome envolvido no escândalo da construção do TRT paulista. Na época, como a sessão também era secreta, a ex-senadora Heloísa Helena (PSol), personalidade de oposição xiita ao governo, teve o posicionamento questionado, quando ventilou-se que a alagoana teria votado contra a cassação do ex-senador "direitista".
Até mesmo um esquema para violar o painel de votação foi criado, o que rendeu a renúncia de dois dos grandes articuladores no Congresso Nacional naquele período: os ex-senadores Antônio Carlos Magalhães (DEM), ex-presidende do Senado e já falecido, além de José Roberto Arruda, então líder do governo FHC no Senado.
Para o caso Eurides Brito, que nas devidas proporções tem atraído olhares curiosos e até mesmo justiceiros da população, o desfecho pode ser o mesmo. Ainda mais com a coligação do PT-PMDB, firmada no último sábado. O que não vai faltar é disse-me-disse acerca da votação dos parlamentares, principalmente se a deputada for absolvida em plenário. Por isso, o blog se antecipa e deixa uma pequena contribuição aos parlamentares.
Tudo bem que a votação seja secreta, mas nada impede que cada distrital, na hora do voto, fotografe a decisão que a sua consciência tomar: se vai cassar a peemedebista ou se irá livrá-la do pesadelo de deixar a Câmara Legislativa pela porta dos fundos. Ou seja: registrar pelo celular o próprio voto. Será uma das únicas maneiras de o parlamentar prestar contas ao eleitor sobre a postura que tomou após o maior escândalo de corrupção que o Brasil já viu. E sem chance de ter o nome colocado sob suspeição.
Sombra
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