TODO MUNDO COM RORIZ....

A polarização das duas principais forças políticas do Distrito Federal (de um lado, o ex-governador Joaquim Roriz, do PSC e de outro, Agnelo Queiroz, ex-ministro do Esporte, do PT) nas eleições de outubro para o Palácio do Buriti está confirmada. Embora aliado do Palácio do Planalto no Congresso Nacional, o PMDB cansou de esperar pela composição com o PT e decidiu compor a grande aliança comandada pelo PSC.

Com isso, o grupo de Tadeu Filippelli, visto até agora como virtual candidato a vice na chapa encabeçada por Agnelo Queiroz, soma seus votos aos do PSDB de Maria de Lourdes Abadia, aos Democratas de Alberto Fraga e aos do PPS de Augusto Carvalho. Todos, claro, com Joaquim Roriz.

A costura arrastou-se ao longo dos últimos dias e foi intensificada neste fim de semana, quando emissários dos cinco grupos se reuniram demoradamente em um restaurante do Lago Sul. Essa nova engenharia política foi antecipada para afastar o assédio de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, ao grupo de Roriz.

Até sexta-feira, Dilma sonhava com dois palanques em Brasília - além do de Agnelo, o do PSC, que vinha flertando há longa data com o tucano José Serra. Com essa nova união de forças, o ex-governador garante o palanque ao candidato do PSDB.

Decidida a aliança partidária, o próximo passo será a composição da chapa majoritária. A primeira consequência será a retirada, por consenso, de Jofran Frejat (PP) da vaga de vice, que será ocupada pelo deputado Alberto Fraga (Democratas). A candidata da coligação ao Senado será Maria de Lourdes Abadia. E Frejat, como Filippelli, terão asseguradas suas reeleições à Câmara dos Deputados.

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