sábado, 15 de maio de 2010

EURIDES DANÇOU


A população de Brasília acompanha a deputada Eurides Brito (PMDB), há mais de cinco meses debochando das investigações que são feitas em torno do seu nome. Hoje, ela finalmente foi afastada da função pela Justiça do DF.

É uma decisão de grande repercussão do final da tarde, mostrando a intenção intervencionista da Justiça num Distrito Federal que não aprende a lição.

O Ministério Público do DF fez o pedido, em caráter cautelar, tentando evitar que a deputada do “bolsetão” (samba do Pacotão) continue atrapalhando as investigações.

Coube ao juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, decidir pelo afastamento de Eurides do mandato de deputada distrital, até que as coisas sejam esclarecidas (isto é: provavelmente nunca).

Se a decisão tivesse efeito retroativo, a eleição indireta de governador teria de ser revertida, com a realização de segundo turno, pois Eurides votou a favor de Rogério Rosso.

Na verdade, a Câmara Legislativa pede diariamente que seja decretada intervenção no DF, quando mantém Geraldo Naves como deputado; quando enrola a sociedade há meses e meses, com uma falsa CPI da Corrupção; quando fingia estar processando Eurides na Comissão de Ética; etc.

Se continuarem assim, todos vão dançar.


Riella

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